Indefinidos: todo(s), toda(s); todos os, todas as; tudo
Observe estas construções:
Todo homem é mortal. Todos os homens são mortais. Todo o homem é mortal.
Essas orações têm significados diferentes.
Quando empregamos o pronome indefinido (todo, toda) seguido imediatamente de um substantivo, conferimos ao substantivo uma generalidade dentro de uma totalidade; assim:
Todo homem é mortal. = espécie humana
e equivale a dizer:
Todos os homens são mortais.
Não nos referimos aos homens do sexo masculino, mas à generalidade, à espécie humana. Por isso mesmo, não há necessidade de se dizer 'Todos os homens e todas as mulheres são mortais'. Embora existam adeptos da variação masculino - feminino (que acreditam ser o "politicamente correto"), o masculino plural indica a generalidade. Do mesmo modo que dizemos:
À noite, todos os gatos são pardos. = felinos são pardos
e não: gatinhos são pardos e gatinhas não.
Mesmo no feminino, o indefinido (toda) seguido imediatamente do substantivo confere a esse a generalidade dentro da totalidade:
Toda matéria inerte será considerada para estudo.
equivalente a:
Todas as matérias inertes são objeto de estudo.
Ao empregarmos o indefinido singular (todo, toda) seguido imediatamente de um artigo definido (o, a), passamos da generalidade para a particularidade na totalidade:
Todo o homem é mortal. = o homem inteiro é mortal; cada pedaço dele, de sua integridade é mortal: cabelos, músculos, unhas...
Toda a matéria vista em sala fará parte da prova. = cada item que compõe essa matéria fará parte da prova.
E equivalem (todo o, toda a) a um tudo:
Tudo será considerado na proposta. = Todas as necessidades e custos serão considerados.
Importante: quando o tudo vier seguido de um "o", esse "o" é um pronome demonstra-
tivo(=aquilo). Não são palavras masculinas, mas vestígios de neutros (peço perdão aos gramáticos que não concordarem) na Língua Portuguesa. Assim teremos: Tudo o que vimos são desafios., equivalente a Tudo aquilo que vimos são desafios.
É preciso observar e rever seu emprego. Têm sido motivo de enganos nas redações de concursos públicos e em textos de publicidade.
Para terminar, estas duas construções corretas:
Todo homem é mortal. Todos os homens são mortais. Todo o homem é mortal.
Essas orações têm significados diferentes.
Quando empregamos o pronome indefinido (todo, toda) seguido imediatamente de um substantivo, conferimos ao substantivo uma generalidade dentro de uma totalidade; assim:
Todo homem é mortal. = espécie humana
e equivale a dizer:
Todos os homens são mortais.
Não nos referimos aos homens do sexo masculino, mas à generalidade, à espécie humana. Por isso mesmo, não há necessidade de se dizer 'Todos os homens e todas as mulheres são mortais'. Embora existam adeptos da variação masculino - feminino (que acreditam ser o "politicamente correto"), o masculino plural indica a generalidade. Do mesmo modo que dizemos:
À noite, todos os gatos são pardos. = felinos são pardos
e não: gatinhos são pardos e gatinhas não.
Mesmo no feminino, o indefinido (toda) seguido imediatamente do substantivo confere a esse a generalidade dentro da totalidade:
Toda matéria inerte será considerada para estudo.
equivalente a:
Todas as matérias inertes são objeto de estudo.
Ao empregarmos o indefinido singular (todo, toda) seguido imediatamente de um artigo definido (o, a), passamos da generalidade para a particularidade na totalidade:
Todo o homem é mortal. = o homem inteiro é mortal; cada pedaço dele, de sua integridade é mortal: cabelos, músculos, unhas...
Toda a matéria vista em sala fará parte da prova. = cada item que compõe essa matéria fará parte da prova.
E equivalem (todo o, toda a) a um tudo:
Tudo será considerado na proposta. = Todas as necessidades e custos serão considerados.
Importante: quando o tudo vier seguido de um "o", esse "o" é um pronome demonstra-
tivo(=aquilo). Não são palavras masculinas, mas vestígios de neutros (peço perdão aos gramáticos que não concordarem) na Língua Portuguesa. Assim teremos: Tudo o que vimos são desafios., equivalente a Tudo aquilo que vimos são desafios.
É preciso observar e rever seu emprego. Têm sido motivo de enganos nas redações de concursos públicos e em textos de publicidade.
Para terminar, estas duas construções corretas:
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
"(...) todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus,..." (Romanos 8:28)
"(...) todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus,..." (Romanos 8:28)
Parabéns a todas as mães presentes, passadas, futuras e potenciais.
Boa semana!
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